terça-feira, 15 de abril de 2014

Compartilhando tema de casa. =]

Oi gente!
Estou feliz em estar aqui, dessa vez vou compartilhar um texto que escrevi para uma disciplina da faculdade. Fiz ontem e fiquei tão contente com o resultado que julguei interessante deixar registrado aqui. Ainda não tenho a nota dessa atividade, espero que seja boa! Assim que a tiver falo pra vocês, enquanto isso, aceito comentários para continuar construindo reflexões sobre o tema! ^^

Política e Participação Popular na contemporaneidade



Este trabalho integra a nota do Grau A, primeiro ciclo de aulas do semestre. Tem como objetivo verificar a consolidação dos assuntos trabalhados em aula de forma integrada dentro da temática política e participação popular na contemporaneidade. Será um texto reflexivo sem a intenção de se enquadrar nos moldes metodológicos científicos.

O senso comum diz que política é a relação de pessoas inseridas ou envolvidas com partidos políticos. Num primeiro momento não é observado nenhum erro nessa constatação, mesmo que de forma insipiente, estar envolvido ou inserido em partidos políticos não deveria remeter a algo negativo. O que ocorre é que pelas diversas situações que fogem a ética coletiva (falo em nível de Brasil por não ter aprofundamento em outros países), com a má conduta das pessoas em cargos políticos na sociedade, esse verbete “política” está desgastado para a maioria dos brasileiros. Política tornou-se sinônimo de querer buscar formas de conseguir dinheiro por meio de formas ilícitas e/ou ganhar fama e prestígio social.

Na verdade, o pensamento em torno da política é bem mais profundo que essas impressões gerais. Política é sinônimo de participação, organização coletiva de um grupo, de forma mais ampla, em uma cidade. Um termo trazido pelos gregos, carregado de muito significado e reflexão. Para Aristóteles, Sócrates e Platão, pais da filosofia, a Pólis (do grego cidade) era o lugar comum às pessoas que deveria refletir um espaço produtor de felicidade, a plenitude de vida a todos. Essa felicidade só seria possível a partir da conduta consciente dos indivíduos integrantes dessa cidade, conduta essa que era norteada por acordos (leis) que objetivavam a boa convivência coletiva. Com todas as ressalvas a organização dos gregos e a forma como eram determinados os cidadãos, trazer a lembrança essas reflexões de consciência e conduta políticas como base para o pensamento político são de extrema importância, mesmo hoje, anos e anos dessa realidade.

A política perpassa todas as forma de organização coletiva do ser humano, partidos, coletivos, associações, grupos religiosos. Ao longo da história, diversas forma de sistematizá-la já foram construídos por diversos estudiosos, de alguma forma o conceito mais arraigado é relacionar a política às coisas do Estado, governar, legislar, executar, porque ao longo da trajetória humana, as guerras, estratégias e conformações coletivas em forma do governo/controle/poder se colocaram como base para “pensar politicamente”. Isso, distancia a ação política da ação popular, a ação dos políticos (pessoas com cargo político dentro das instâncias consideradas de organização coletiva em nível de município, estado e país) da ação de pessoas “comuns” ou populares.

Essa diferenciação trazida por essa racionalidade administrativa de ver e agir frente as situações sociais, somada a toda bagagem colonialista da sociedade brasileira justificam a pouca participação das pessoas nesses espaços. Nesse sentido, a democracia representativa, perde seu caráter quando não há diálogo entre representantes e representandos. Claro que existem aqueles que exercem participação e se organizam em espaços coletivos, grandes ações já foram e são pensadas e realizadas via esses espaços. Todavia, o impacto de ações e/ou de alguma forma retornos mais semelhante as demandas sociais (porque é para responder as necessidades sociais/dos representados, ou pelo menos, deveria ser já que nos organizamos até então dessa forma) seria maior.

O exercício da política está na construção da identidade humana pois é o cerne de qualquer relação. Toda relação é desenvolvida por meio de algum tipo de organização dentro de um contexto, seja ele o que for: familiar, escolar, universitário e político. Gostaria de encontrar outro termo que remetesse a ações políticas governamentais, mais ainda me foge essa capacidade. No entendo, não há como negar que existe a necessidade de resgatar o pensamento grego sobre política para desmistificar a negatividade existente por traz ação políticos das pessoas. Ser sujeito ativo das construções sociais em nosso meio é de extrema importância para alcançar o que Aristóteles, outros filósofos e qualquer pessoa “comum” espera da vida: plenitude através de uma vida feliz e isso só se dá por meio de um ambiente coletivo, entendendo o ser humano como essencialmente um ser relacional.


Referências

BOBBIO, N. MATTEUCCI, N. PAQUINO, G. Verbete Política in Dicionário de Política. 5ª ed. Brasília: Editora Edunb – Universidade de Brasília, 1998.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1993.


TÔRRES, M. R. Os conceitos Aristotélicos de cidade e cidadão. ISSN 1808-8031, volume 02, p. 01-10. Disponível em: <http://www.outrostempos.uema.br/volume02/vol02art01.pdf>. Acessado: 14 de Abril de 2014

domingo, 6 de abril de 2014

Minha mente, amiga minha.

Minha mente é uma tela e nela eu gosto de brincar
fechar os olhos e fugir, não tem melhor lugar!
Histórias, lembranças e sonhos...
corridas, canseiras e sono.
As vezes tão longe que ninguém me alcança
outras vezes tão concentrada que até traz dor
Me leva, me traz, me constrói ao mesmo tempo que se desfaz
De qualquer forma ela se forma e fica da forma que for.
Minha mente, minha amiga,
imaginação criativa que não quero jamais abrir mão.